escrevendo o que às vezes não sai falado... "Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir". (Fernando Pessoa)
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Tá tisti!
Encostado na parede, cabisbaixo, esfregando nariz, ele me falou: Tá tisti! Instantes atrás tinha pedido um beijo para despedir-me e ir mais uma vez ao trabalho. Aquela cena partiu meu coração. Ele não queria falar tchau. Ele não queria que eu fosse. Deu vontade de não sair e ficar ali, abraçado a noite toda. Peguei no colo, ele me abraçou, encostou a cabeça no meu ombro e assim ficou durante algum tempo. Curto espaço de tempo porque, infelizmente, eu tinha mesmo que ir trabalhar. Mesmo não querendo. Mesmo tendo também ficado "tisti". Ao longo do caminho, durante o trabalho e depois, voltando pra casa, não conseguia não lembrar que nós dois somos um pra sempre. João Lucas, papai te ama demais.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
angustias compartilhadas
NOS DERAM ESPELHOS E VIMOS UM MUNDO DOENTE
Verso de Renato, cartoons de Quino, divagações e angustias de Estéfano.
devagar, devagarinho
Devagar é rápido demais para alguns. A morosidade é a regra. Se gerar desconforto, melhor.
Ou eu não entendo nada de convívio social ou o meio onde cresci e no qual aprendi foi um conto de ficção.
Renato diria que nos deram um espelho e vimos um mundo doente. Deve ser o vírus da falsidade o grande responsável pela degradação da espécie humana.
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