O show acabou. A inspiração aumentou. A vontade de tomar cerveja era maior e mesmo com o quase esvaziamento do bar, encontramos uma mesa aconchegante e decidimos filosofar sobre a vida. Muitas vezes fizemos isso. Sinto saudades. Não me lembro que banda tocou, nem sobre o que conversamos. O teor alcoólico não fora o responsável por esse esquecimento. A razão foi em função das idéias que ali iriam aflorar. Sempre me lembro daquele gordinho cabeludo, barbudo safado. Meu irmão de bongô. Foram várias risadas na noite e alguns papos deprimidos também. Nos simpatizamos com as duas coisas. E claro, o que de melhor poderia acontecer: planos pro nosso futuro bar de Blues. Um dia seremos sócios. Combinamos isso em tempos de Frango regado a fumaça de tabaco com e trilha sonora da boa. Se era Pink Floyd não sei, mas sei que o ambiente era uma ideal combinação de rock, penumbra e neblina de cigarro. Final de noite, ou começo de manhã, e uma única certeza: esse nosso bar não vai dar lucro. Mas foda-se! O importante é que nós dois iremos sempre freqüentar.
Aqui fica uma homenagem para o grande e inigualável Ademar. Salve, salve, Broy, que só não é perfeito porque não é são paulino. Já tinha escrito isso outro dia. Ia postar por esses dias. Resolvi fazer hoje depois que te vi na rua e conversamos rapidamente. Um grande abraço meu irmão.
O bom é que o lucro não vai te fazer falta... nem pra mim, pois tu vai ser milionário pela mega-sena... né?
ResponderExcluirbeijo!