terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

4h01

Com sono mas não conseguindo dormir. Certeza que vou virar a noite até o horário de embarque... chega de posts agora. Novos só depois de desembarcar no chão do Brasil... é hj. u-hu!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

OUTRO MAIS...

Deitado pelado pra não amassar a roupa.

Minha bagagem toda ta no aeroporto. Nada de camisa limpa nem um desodorante, nem escova de dente, nem pasta. E mui menos vontade de sair e procurar onde comprar. Frio e dentro de um hotel no aeroporto não são fatores favoráveis pra me animar.

Hoje o dia foi um dos piores de todos. Mas o bom é ter pessoas importantes que conseguem levantar o astral da gente. Agora a noite, a Lívia, o Léo e o Bruno estão me animando no msn.

23h44

puts.... ainda mais 9h....

CONTANDO AS HORAS

Sabe quando a gente passa o tempo olhando para o relógio e contando o tempo para algo que está demorando pra acontecer?

Passei o domingo todo assim. Quase o final de semana todo, mas no domingo foi mais intenso. Não via a hora de chegar segunda feira a noite e desembarcar no Brasil.

Agora, nesse exato momento, começou outra vez. Agora são 20h13. Meu vôo sai amanhã, às 9h30...

PARIS

Pois é! O nome do blog mudou! Acabei de mudar. Graças a neve.

Eu vou explicar. Hoje estou em Paris. Mas não me venha com essa conversa: nossa, qui tuduu! Baah! Eu queria mesmo era estar chegando no Brasil.

Tudo bem. Estou nervoso. Mas não me culpem. Esse mal humor passa.

Quando não se tem muito dinheiro, a gente opta por comprar passagens aéreas mais baratas. E cá estou eu graças a la nieve.

Madrid-Guarulhos, sairia 300 euros mais caro que a conexão Madrid-Paris, Paris-Guarulhos. Seria mais tempo de vôo, eu sabia, mas não me incomodei. Afinal, 300 euros pra mim que não os tenho são importantes. Ou melhor, eram importantes. Hoje não são mais.

Uma nevasca violenta em Paris atrasou o embarque que foi adiado umas três vezes até um total de 2 horas.

Embarquei e o avião não saiu do lugar por mais 2h. Charles de Gaulle estava interditado. Pois é, lá estava eu em Barajas, curtindo um tédio.

Nos últimos três dias não via a hora de embarcar para o Brasil. Estava viajando, fora de Madrid (depois escrevo sobre isso), mas o que mais queria era ver a Lívia, a família e os amigos. A viagem foi bonita, mas o que me encantava mais era a pronta idéia de voltar pra casa. Eu vi várias vezes a cena da Gabi dando risada ao ganhar o regalo que estou levando pra ela de Amsterdam. Vi eu abraçando a Carla e apertando a bochecha. Vi meu pai no aeroporto junto com a Lívia me esperando. Vi os abraços e os beijos. Saudades é foda.

Enfim, o avião decolou e chegamos em Paris com 4h de atraso. Mais meia hora pra se descer do avião porque o ônibus não vinha para o translado. Com medo e ansioso pra tentar um vôo ainda pra hoje, descobri que meu inglês melhora muito em situações extremas... mas qualquer coisa já é uma melhora pra alguém que sempre trava no exercício da conversatition.

Depois de muito stress em uma fila gigante, descobri que não tinha mais vôos pra hoje. Ganhei uma estadia num hotel do caralho, com direito a janta e café da manhã, mas ganhei também uma raiva gigante depois de tentar ligar para o Brasil várias vezes. A empresa aérea me deu um cartão telefônico com créditos de 10 minutos. Tinha planejado ligar 5 minutos pra minha casa e 5 minutos pra Lívia. Mas foram só planos. Nenhum telefone aceitou o código. E tinha somente duas moedas de 10 centavos pra tentar usar o telefone. Lembrei da nota de 50 euros e fui tomar um café pra poder trocar a grana. Isso porque descobri terminais para comprar cartões novos. Mas a máquina só aceita notas de 5 ou 10 euros.

Café tomado, nota trocada. E máquina me engole uma nota de 5 euros e não devolveu mais. Restou pedir para trocar uma outra nota de por moedas que foram usadas em segundos de conversa com o Felipe.

E cá estou eu no hotel. Com vontade de estar chegando no Brasil...