sábado, 18 de setembro de 2010

Eu fico com a pureza da resposta das crianças

O que essa imagem te faz sentir?
Pra mim, me lembra de épocas de infância, quando deitava no chão com meu pai e minha irmã para ver estrelas cadentes. Ou de tempos ainda mais distantes, quando minha mãe ainda estava por aqui e quando noites de eclipse eram acontecimentos importantes. Desculpas para passarmos a noite no quintal olhando a lua sumir. Aprendi a admirar o brilho das estrelas ainda em casa, desde cedo. Meus pais gostavam disso. Minha irmã também.
Depois a gente cresce. Vira adulto e quando encontra uma foto dessas percebe que o encanto não é mais o mesmo, porque os entendidos estragaram tudo ao me dizer que estrelas não caem. Tá certo que a faculdade me ajudou a atender que isso é apenas um ponto de vista, afinal, tudo está caindo. Mas não dá forma como pensava quando garoto. Os rabiscos no céu noturno estrelado são hoje objetos que adentram nossa atmosfera.
Percebe como as coisas mudam? A pureza infantil, pouco a pouco abre espaço para o lógico e o científico. Não que isso seja ruim, apenas que não faz o mesmo efeito. 
Quando criança me bastava o encanto de olhar o céu. 
Hoje eu entendo porque meus pais faziam isso. Não tem nada mais puro e belo que o olhar de assombro de um filho descobrindo o novo.
Hoje eu sei da beleza de olhinhos reluzentes olhando para o desconhecido. 
Tudo me faz lembrar do Lucas. E experiências antigas, fortes e marcantes, têm seus significados revividos


É a vida, é bonita e é bonita!

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